A publicação do Mulheres na Óptica de hoje irá apresentar Jocelyn Bell Burnell, uma cientista muito injustiçada porém muito importante.
Dame Jocelyn Bell Burnell, nasceu em 15 de julho de 1943 em Belfast, Irlanda do Norte. Desde pequena adorava ler livros de astronomia de seu pai o qual sempre apoiou a filha a alcançar seus objetivos. A escola onde estudava quando adolescente não permitia que meninas estudassem ciência e seus pais precisaram protestar contra essa polÃtica sexista para que ela fosse autorizada a fazer algumas aulas.
Se formou em fÃsica em 1965 na Universidade de Glasgow e fez sua Pós-graduação na Universidade de Cambridge onde começou a estudar radioastronomia. Enquanto estudava Jocelyn percebeu alguns sinais desconhecidos vindos do radiotelescópio. Estes sinais acabaram por ser o que foi chamado de pulsares de estrelas colapsadas.
Em 1968 Burnell , seus orientadores Anthony Hewish e Martin Ryle publicaram suas descobertas na revista Nature. Mais tarde, Hewish e Ryle foram laureados com o Prêmio Nobel de 1974 por esta descoberta e Jocelyn foi deixada de fora.
Jocelyn foi presidente da Royal Astronomical Society entre 2002 e 2004 e presidente do Institute of Physics entre 2008 e 2010. Em 2018 ela ganhou o Fundamental Physics Prize na categoria de descoberta importante e com o valor do prêmio Burnell decidiu fundar a Bell Burnell Graduate Scholarship Fund para ajudar mulheres, minorias e estudantes refugiadas a se tornarem pesquisadoras de fÃsica.
Em 2021 Jocelyn Bell Burnell se tornou a segunda mulher a receber a Copley Medal, um prêmio dado pela Sociedade Real por realizações notáveis em pesquisas de qualquer ramo da ciência.
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Referências Bibliográficas: