Philipp Eduard Anton von Lenard nasceu em Pressburg na Áustria em 7 de junho de 1862. Quando jovem estudou em grandes Universidades de Budapeste, Viena, Berlin e teve seu título de Ph.D na Universidade de Heidelberg. Em 1893, foi Professor da Universidade de Bonn, na Alemanha, e foi ali que chegou a trabalhar como assistente do Grande Cientista Heinrich Hertz, em Breslau e Aachen em 1895.
Uma das maiores contribuições para a Física foi na área de fosforescência e luminescência, que sempre se envolveu desde sua infância.
No final do século XIX, Lenard trabalhou intensamente no projeto da criação e aplicação dos raios catódicos, principalmente depois que Wilhelm Conrad Röntgen ter descoberto os raios X através dos seus estudos e por isto acabou ganhando o prêmio Nobel em 1901. Segundo as palavras de Lenard: “Röntgen foi a parteira dos raios x, mas a mãe fui eu.”
Seus trabalhos eram bem reconhecidos e respeitados na comunidade acadêmica e como consequência ganhou o prêmio Nobel em física do ano de 1905 pelo seu trabalho em raios catódicos. Estes são criados quando a luz atinge superfícies metálicas, este fenômeno mais tarde ficou conhecido com efeito fotoelétrico (Albert Einstein).
Um fato curioso é que Lenard foi defensor do nazismo, denunciou publicamente a ciência “judaica”, incluindo a teoria da relatividade de Albert Einstein. Chegou a escrever um livro chamado “Física Alemã”, o qual os nomes de Einstein e Röntgen nem eram citados. Ele se tornou um membro convicto do Partido Nacional Socialista de Adolf Hitler, a quem encontrou pessoalmente em 1926.
Lenard se aposentou pela Universidade de Heiderberg em 1931 e chegou a se tornar professor emérito da instituição, falecendo em 1947 em Messelhausen.
Referências Bibliográficas: